De fato Luiz Gonzaga sem dúvidas pode ser considerado o pai dos forros, sim eu falei forros, e como todos sabem forró não é gênero musical e sim o local de onde se executa baião, xotes, choros, polcas e outros gêneros similares
E desses salões que no passado eram clareado pelas luzes do fogo de candieiro onde o salão era aguado para evitar que a poeira subisse, onde ligas eram colocadas nas calças para evitar que essa mesma poeira não sujasse exageradamente aqueles que se deleitava nos forros, ali vivia o espirito de Gonzagão.
E sobre a mística do rei do baião que foram surgindo os gonzaguianos, e para os que ainda não sabem gonzaguianos eram aqueles que trajavam chapéu de coro e toda as vestes caracterizada pelo cangaço na qual o mestre Gonzaga abraçou.
e é sobre um notável Gonzaguiano que vamos falar hoje.
nascido em 26 de outubro de 1937 em Araçoiaba Ceará, nascia ali um um poeta e sanfoneiro e o Gonzaguiano mais fiel cearense que já existiu.
Nilo ainda moço foi para São Paulo onde trabalhou como mecânico de automóveis e foi nessa profissão que teve a oportunidade de conhecer Pedro Sertanejo onde passou a fazer a manutenção dos veículos da Cantagalo, passando também a tocar no forró de Pedro Sertanejo em 1978, com boa voz usando também sons de outros instrumentos de cordas as músicas de Nilo cearense tem toda um contexto próprio e identidade própria.
Nilo cearense ou o rei cearense como ficou assim conhecido tocou no forró de Pedro Sertanejo durante 20 anos de 1978 a 1998 e em sua discografia computasse 5 vinis e um que foi totalmente dedicado a Luiz Gonzaga.
Infelizmente Nilo cearense nos deixou em agosto de 2015 em São Paulo, mas sua obra nunca será esquecida.