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terça-feira, 24 de dezembro de 2019
BILIU DE CAMPINA
História de Biliu de Campina
Severino Xavier de Sousa é mais um filho de Capina Grande e também mais um da escola de Jackson do Pandeiro e de Jacinto Silva mas é evidente que por esse nome poucos conhecem Biliu de Campina, nascido em 1º de março de 1949 no pé da serra de Bodopitá em Campina Grande, Biliu de Campina é uma enciclopédia viva dos bons tempos da boa música nordestina, ritmista e possuidor do coco redondo de Jackson do Pandeiro, Biliu trocou a advocacia pela carreira artística sendo hoje sem dúvidas um patrimônio cultural de Campina Grande e esse grande ritmista falou isso e muito mais na entrevista que concedeu a Osvaldo Travassos pelo quadro Paraíba é Sucesso pela rádio tabajara emissora Paraibana.
Biliu de Campina na juventude relatou na entrevista que era piolho de estúdio, desde criança Biliu sempre escutava o programa "Aquarela Nordestina" de Rosil Cavalcante tendo Biliu em seu 1º Lp fez uma homenagem a Rosil Cavalcante e a Jackson do Pandeiro, Fã de Zito Borborema e Ary Lobo e Genival Lacerda tendo assim toda uma base qualitativa com um repertório variado e improvisado sempre mantendo a qualidade alta em suas declamações, Biliu gravou sua primeira música com Messias Holanda na música "Grande Herança" mas ele também relata que nessa vida de músico enfrentou muitas decepções mas ele prefere colecionar as vitórias e as alegrias.
Na opinião de Biliu de Campina o pai do ritmo não é o samba como muitos dizem e sim o "Coco" que vem do nativos
- É um troço com mais de 300 anos
No Geral Biliu lançou três discos independentes: Tributo a Jackson e Rosil; Forró O Ano Inteiro e Matéria Paga. E lançou dois CDs independentes: Do Jeito Que O Diabo Gosta e Forrobodologia. Em 2002 mantendo seu lado irreverente, lança: Diga Sim A Biliu de Campina, trocadilho da campanha nacional do Combate a Pirataria: Diga Não a Pirataria.
O Forró de Biliu tem toda a essência dos forrós tradicionais, com um suingue característicos dos discípulos de Jackson e uma irreverência no duplo sentido das letras que mostra bem toda a malicia e o bom humor nordestino. Biliu mantém um trabalho local por opção e por falta de oportunidade de mostrar seu trabalho a nível nacional; não quer se desgastar no sudeste, batendo portas lacradas e trocado por modismo do mercado fonográfico e assim é a obra deste grande músico que engrandece ainda mais a Paraíba.
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