Como muito bem dito pelo inscrito do nosso canal Antônio Fernandes Queiroga, Taperoá não teve apenas Abdias dos 8 baixos como filho de grande notoriedade, por lá nasceram também Vital Farias, Ariano Suassuna, Abdias Pai e Filho, Zito Borburema e o grande Juberlino Martins Levino figura pela qual vamos falar hoje no nosso famoso quadro de histórias do Rádio.
Nascido na zona rural de Taperoá no Cariri Paraibano em 03 de novembro de 1942, Juberlino Martins Levino Foi pedreiro, agricultor e começou sua carreira artística aos 12 anos, empunhando a zabumba e tocando com o velho Abdias, depois seguiu com o cunhado Zito Borborema para Campina Grande onde esse já fazia muito sucesso com a música Mata sete, Apresentou-se pela primeira vez em rádio em programa dirigido por Rosil Cavalcante, depois aos 18 anos de idade conseguiu chegar no Rio de Janeiro no início dos anos 60 em cima de uma carga de sal de um caminhão sem um tostão no bolso e nem comida. A viagem durou treze dias e foi a sal, sol e chuva literalmente. Chegando no Rio de Janeiro trabalhou na casa de um vizinho de seu tio como pedreiro até o seu tio chegar de uma viagem.
Em uma vida sofrida desde de muito jovem, Fubá de Taperoá não gostava de explicar o apelido pois esse fazia lembrar dos tempos de fome, quando passava dias à base de "fuba", o famoso milho sovado
Em sua primeira viagem ao Rio Fubá de Taperoá não teve êxito artisticamente falando mas juntou dinheiro trabalhando como pedreiro por um ano e assim voltou para a Paraíba onde trabalhou como Pedreiro e Agricultor até voltar para o Rio de Janeiro nos anos 70 onde passou três anos e depois vindo morar em São Paulo onde chegou a dormir em bancos da Praça da Sé, mas foi lá onde conheceu outros forrozeiros como Dominguinhos, Ari Lobo, Zé Gonzaga, Luiz Gonzaga, Pedro Sertanejo, Jackson do Pandeiro no Forró de Pedro Sertanejo.
O Músico que tocou durante duas décadas com Dominguinhos faleceu em São Paulo aos 75 anos na noite de terça-feira 17 de outubro de 2017 por falência múltipla de órgãos em decorrência de um agravamento no seu quadro de diabetes, esse cantor, músico e compostor foi sepultado em São Paulo, mas sempre será lembrado por toda Taperoá.
Autor do artigo: Tiago Abrantes de Oliveira
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